Jovem conta como superou vício em pornografia: “Tive que lidar com meus pensamentos”

Faradja cresceu em uma família cristã e costumava ir à igreja com seus pais. No entanto, à medida que crescia, ela desenvolveu um vício em pornografia e lutou por anos até ser liberta por Jesus.

“Eu apenas ia à igreja, mas não entendia muito o que acontecia”, disse ela à Revive.

No ensino médio, Faradja relatou que sua vida mudou quando passou a ter contato com outras crianças.

“Elas falavam muito palavrão e diziam coisas que você não deveria ouvir aos 12 anos. O mais confuso foi que de repente eu vi um mundo diferente, um mundo que eu não entendia muito, mas no qual acabei entrando”, relembrou ela.

Nesse período, Faradja começou a se distanciar mais de sua fé: “Eu estava saindo com pessoas que estavam fazendo coisas que eu não deveria fazer, mas eu não queria ficar para trás. Eu precisava da aprovação dos outros e me sentia me afastando cada vez mais de Deus”.

Tempo depois, ela se tornou viciada em pornografia e enfrentou sérios desafios com sua identidade.

“Na escola era tão fácil e normal falar sobre isso. Mas, essas eram mentiras do diabo. Eu também tinha todos os tipos de imagens estranhas na minha cabeça. Era algo que eu guardava para mim. Eu me sentia uma garota suja. Ninguém sabia sobre minhas lutas, eu estava sozinha na minha dor e vergonha”, relatou ela.

E continuou: “Comecei a acreditar em mentiras sobre mim mesma. Pensei que havia algo errado comigo. Como uma adolescente de 13 e 14 anos, não era certo ter esses pensamentos. Fiz tudo o que pude para não pensar nisso, mas não conseguia”.

‘Deus mudou a minha vida’

Nesse período, apesar de estar distante da igreja, Faradja manteve contato com um amigo de infância que era cristão. Por meio dele, Faradja e a família voltaram a frequentar a igreja.  

“Meus pais tinham deixado a igreja, mas estávamos procurando um novo lugar, e acabamos em uma congregação que tinha acabado de começar. O culto foi tão poderoso, que no final eles perguntaram: ‘Tem alguém que queira entregar seu coração a Deus?’ Naquele momento, eu levantei minha mão. Senti o amor de Deus vir sobre mim. Pouco tempo depois fui batizada”, testemunhou ela.

Sobre o vício, ela destacou: “Eu tive que aprender a lidar com meus pensamentos e velhos hábitos, mas pouco a pouco senti Deus começando a mudar minha vida”.

À medida que crescia em seu relacionamento com Deus, ela sentiu o Senhor lhe direcionando sobre como enfrentar seus desafios.

Em outro culto, Faradja experimentou o poder do Espírito Santo através das orações: “Alguém orou por mim e declarou amor e libertação. Foi nesse momento que me libertei completamente do vício e da minha autoimagem negativa. Consegui deixar tudo de lado depois daquele momento e ver que tudo eram mentiras do diabo”. 

Depois disso, Faradja descobriu sua verdadeira identidade em Cristo e afirmou ter muito valor.

“Comecei a me aceitar. Não tinha mais insegurança sobre o que os outros pensavam de mim, e comecei a entender que eu era amada por Deus. Dessa forma, eu consegui me dedicar totalmente a Ele”, contou ela.

‘Deus usou minha história’

Hoje, Faradja está ativamente envolvida na igreja e ajudando outras pessoas através do seu testemunho.

“Eu também queria falar para as pessoas sobre Deus. Então, comecei um podcast e eu realmente senti o Senhor me guiando. Foi como se tudo simplesmente se encaixasse. Deus usou minha história para alcançar outros”, disse ela.

Entre os testemunhos que marcaram sua vida, Faradja destacou: “Eu estava com uma amiga e ela começou a falar sobre suas lutas. Ela me contou como se sentia cercada por pessoas que estavam fazendo coisas erradas. Eu perguntei a ela: ‘Você sabe quem é Jesus?’. Ela disse que era cristã, mas não sabia quem Cristo era para ela”. 

E continuou: “Eu disse a ela o que Jesus tinha feito por mim, e naquele momento ela decidiu entregar sua vida a Ele. Foi um momento de vitória”.

“Por meio de tudo isso, Deus me mudou. Não sou mais quem eu costumava ser, e quero usar minha história para ajudar os outros. Jesus libertou minha vida, e quero compartilhar essa liberdade com os outros”, concluiu.